Institucional

O Instituto Mamirauá

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá foi criado em abril de 1999. É uma Organização Social fomentada e supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Desde o início, o Instituto Mamirauá desenvolve suas atividades por meio de programas de pesquisa, manejo de recursos naturais e desenvolvimento social, principalmente na região do Médio Solimões, estado do Amazonas.

Os objetivos do Instituto Mamirauá incluem a aplicação da ação de ciência, tecnologia e inovação na adoção de estratégias e polí­ticas públicas de conservação e uso sustentável da biodiversidade da Amazônia. Também abrangem a construção e a consolidação de modelos para o desenvolvimento econômico e social de pequenas comunidades ribeirinhas por meio do desenvolvimento de tecnologias socialmente e ambientalmente adequadas.

Rafael Forte
Rafael Forte
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    Missão

    O Instituto Mamirauá tem por missão promover pesquisa científica sobre a biodiversidade, manejo e conservação dos recursos naturais da Amazônia de forma participativa e sustentável.

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    Visão

    "Ser um instituto de referência nacional e internacional em desenvolvimento sustentável para a conservação da biodiversidade e melhoria da qualidade de vida da população amazônica, com suas estruturas fí­sicas, financeiras e de pessoal consolidadas".

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    Valores

    Integridade; Respeito; Cooperação; Transparência; Excelência; Inovação; Compromisso Socioambiental.

História

1980
Luiz Claudio Marigo

O primatólogo José Márcio Ayres inicia seus estudos nos rios da região do Médio Solimões.

1990
Marcelo Ismar Santana

Criação da Estação Ecológica Mamirauá, pelo Governo do Amazonas, e do Projeto Mamirauá, por José Márcio Ayres e equipe. 

1992

Criação da Sociedade Civil Mamirauá (SCM).

1993

A Estação Ecológica Mamirauá realiza sua primeira Assembleia Geral.

1996
Luiz Claudio Marigo

Estação Ecológica Mamirauá é transformada em Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (RDSM).

SCM publica o primeiro plano de manejo da Reserva Mamirauá.

SCM coordena o Projeto Corredores Ecológicos do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG7).

1998
André Dib

Governo do Amazonas cria a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã.

1999

CRIAÇÃO DO INSTITUTO MAMIRAUÁ, qualificado como Organização Social ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia. 

2000
Rafael Forte

A categoria de RDS é aprovada pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).

Prêmio Ambiental Von Martins com o projeto "Mamirauá Plano de Manejo".

2001

Firmado o primeiro contrato de gestão entre o Instituto Mamirauá e o MCT.

Iní­cio da replicação do sistema de manejo de pirarucu para pescadores de Santarém (PA) e da Guiana Inglesa.

2002
Divulgação

O Presidente da República Fernando Henrique Cardoso visita a Reserva Mamirauá.

José Márcio Ayres é agraciado com o Prêmio Rolex por suas realizações no âmbito da ciência para a conservação.

Prêmio Milton Santos de Saúde em reconhecimento à promoção de saúde de populações ribeirinhas. 

2004

Inauguração da nova sede do Instituto Mamirauá, construí­da com recursos obtidos junto à Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP/MCT).

Iní­cio dos abates experimentais do manejo de jacarés.

Instituto Mamirauá promove o 1º Seminário Anual de Pesquisa (SAP) e estrutura os Grupos de Pesquisa.

2005

Moradores das reservas passam a assumir a responsabilidade pela organização das assembleias gerais, com apoio do Instituto Mamirauá e outras instituições.

2006

Elaboração do primeiro Plano Diretor do Instituto Mamirauá, visando consolidar sua inserção no cenário da ciência e tecnologia da Amazônia.

2007

Levantamento populacional em toda a região da área subsidiária (864.000 ha) da Reserva Mamirauá e proposta de zoneamento dessa área.

Reconhecimento da Prefeitura Municipal de Tefé pelos serviços prestados à sociedade tefeense. 

2008

Inauguração do prédio destinado a abrigar a equipe de Pesquisa, obra com financiamento da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP/MCT).

Iní­cio do rastreamento on-line da produção de pirarucu manejado.

2009
Marcello Nicolato

Construção do Laboratório de Selva na Reserva Amanã.

2010

Instituto Mamirauá promove o 1º Seminário de Manejo Florestal Comunitário em Área de Várzea, com apoio de outras instituições.

Governo do Estado do Amazonas oficializa a criação do Conselho Gestor da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá.

Pesquisador do Instituto Mamirauá, Robinson Botero-Arias, é agraciado com o "Castillo's Conservation Prize", durante o 20º Encontro do Grupo de Especialistas em Crocodilianos da União Internacional Conservação da Natureza (IUCN), realizado em Manaus (AM).

2011
Marcelo Ismar Santana

Governo do Estado do Amazonas assina uma instrução normativa, que regulamentam o manejo, abate e processamento de jacarés em unidades de conservação estaduais. As normas foram idealizadas a partir da formação de um grupo de trabalho  que teve a participação do Instituto Mamirauá.

Programa de Manejo de Pesca, do Instituto Mamirauá, é premiado pela Secretaria da Convenção de Ramsar das Nações Unidas, com a iniciativa de manejo de pirarucus.

Inclusão do "Sistema de Bombeamento e Abastecimento de Água com Energia Solar" no banco de Tecnologias Sociais da Fundação Banco do Brasil. 

2012

"Mamirauá" foi o exemplo brasileiro  de conservação a ser veiculado em um ví­deo produzido pela O2 Filmes para a Rio + 20, conferência mundial realizada pela ONU, no Rio de Janeiro.

Realização do 1º Seminário Internacional sobre Conservação e Manejo de Pirarucu em ambientes naturais, em Manaus (AM).

Instituto Mamirauá vence o Prêmio Finep de Inovação 2012, na categoria Tecnologia Social, com o experimento de Sistema de Abastecimento de Água.

2013
Júnia Chaves

O mais recente acréscimo à infraestrutura institucional, o prédio de pesquisas terrestres e acervos biológicos, foi instalado e teve a sua ocupação iniciada em novembro de 2013.

Instituto Mamirauá participa de um esforço internacional, com parceiros de outros paí­ses latino-americanos, visando levantar populações de mamí­feros aquáticos em várias bacias de rios da Amazônia.

Iní­cio das atividades do primeiro experimento em sistemas fotovoltaicos interligados à rede pública em toda Amazônia. 

Na categoria Assessoria de Comunicação, o Instituto Mamirauá vence 4º Prêmio Fapeam de Jornalismo Cientí­fico 2013.

Finalista do Prêmio Milton Cordeiro de Jornalismo com a reportagem 'Pesquisa analisa condições de pesca para viabilizar manejo de aruanãs no estado do Amazonas'.

Pesquisador do Instituto Mamirauá, Felipe Ennes Silva, vence o Prêmio Liza Veiga de Conservação concedido durante o 2º Congresso Latino-Americano de Primatologia realizado em Recife (PE).


2014
Everson Tavares

Inauguração da primeira incubadora de negócios sustentáveis do interior do estado do Amazonas.

O Centro Vocacional Tecnológico começou a operar no primeiro semestre de 2014 recebendo a primeira turma.

Finalista do Desafio de Impacto Social Google Brasil, com o projeto Máquina de Gelo Solar.

Homenagem da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) pelo trabalho desenvolvimento pelo Instituto Mamirauá. 

Concessão pela Câmara de Vereadores de Tefé do Honra ao Mérito Legislativo. 

Finalista do 4º Prêmio Fapeam de Jornalismo Cientí­fico 2014, na categoria Assessoria de Comunicação.


2015
Emiliano Ramalho

O Instituto Mamirauá e instituições parceiras promoveram a segunda edição do Prêmio Jovem Conservacionista em Tefé, com o tema onça-pintada.

Prêmio Nacional da Biodiversidade, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente, com a iniciativa "Conservação do Peixe-boi  Amazônico".

Prêmio IGUi Ambiental, com a iniciativa "Tartarugas aquáticas amazônicas: a vida adaptada ao ciclo anual de cheias e secas dos rios".

Finalista do Energy Globe Award com a iniciativa "Gestão Compartilhada dos Recursos Pesqueiros".

Finalista do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2015, com a iniciativa "Gestão Compartilhada dos Recursos Pesqueiros".

Prêmio Fapeam de Jornalismo Científico 2015, com a reportagem "Elas na Pesca".

Finalista do Prêmio Fapeam de Jornalismo Cientí­fico 2015, com a reportagem "Tecnologias para estimular felicidade".

Finalista do Prêmio Professor Samuel Benchimol e Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente 2015, com o projeto "Aeróstato Remoto de Telecomunicação e Sensoriamento para Inclusão Digital".

Finalista do "World Responsible Tourism Awards", com a iniciativa "Pousada Uacari".

Prêmio TOP de sustentabilidade 2015, concedido pela Associação Brasileira de Operadores de Turismo, com  a iniciativa "Pousada Uacari".

Vencedor do prêmio "Green Talent", promovido anualmente pelo Ministério do Meio Ambiente da Alemanha, pela técnica do Instituto Mamirauá, Paula Araujo.

Finalista do Prêmio Milton Cordeiro de Jornalismo  com a reportagem 'Mãe perto, ninho protegido'.

Reconhecimento a trabalhos apresentados durante o 16º Congresso Brasileiro de Primatologia, realizado de 9 a 13 de novembro, em Manaus, sendo: Prêmio Liza Veiga para Priscila Maria Pereira e 3º lugar - Menção Honrosa para Fernanda Paim. 

2016
Amanda Lelis

Visita do sr. Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Gilberto Kassab, em junho.

Iní­cio das primeiras atividades do Mestrado em Ciências Humanas, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) em parceria com o Instituto Mamirauá.

Durante congresso no Chile, a pesquisadora do Instituto Mamirauá, Miriam Marmontel, é empossada como a nova presidente da Sociedade Latino-americana de Especialistas em Mamí­feros Aquáticos (Solamac).

Vencedor do Best Paper of Ecology and Society Award, da revista Ecology & Society, com o artigo sobre a veiculação de atividades de caça esportiva de mamí­feros no Brasil por ví­deos postados no Youtube, pelos pesquisadores Hani El Bizri, Thaís Morcatty, João Valsecchi e Jéssica Lima.

Finalista do Prêmio St. Andrews para o Meio Ambiente, da Universidade de St. Andrews, na Escócia, com o projeto de sistema de manejo sustentável e participativo do pirarucu.

Pesquisador associado do Instituto Mamirauá, Hani Bizri, foi um dos 25 jovens selecionados pelo Ministério de Educação e Pesquisa da Alemanha para a premiação do Green Talents Award. 


2017
Laís Maia

A Biblioteca Henry Walter Bates recebeu uma doação de mais de 1.400 livros. As obras foram doadas por Michael Goulding e faziam parte do acervo pessoal do pesquisador.

Os primeiros testes do projeto Providence, uma parceria internacional de pesquisa liderada pelo Instituto Mamirauá, tiveram início em abril, na Reserva Mamirauá. Os experimentos foram conduzidos na floresta e na água em longos trechos dos aproximados 11.000 km² da reserva.

O Instituto Mamirauá e o WWF Brasil lançaram a "Atualização e Composição da lista Novas espécies de Vertebrados e Plantas na Amazônia (2014-2015)". 

O IDSM expandiu suas atividades de monitoramento do desembarque pesqueiro para mais dois municípios, buscando assim representar de forma mais adequada a atividade pesqueira em todo o oeste do estado do Amazonas.

Inclusão do "Manejo Sustentável de Recursos Florestais Madeireiros em florestas de várzea" no banco de Tecnologias Sociais da Fundação Banco do Brasil. 

Reconhecimento pelo Instituto Federal do Amazonas (IFAM-Tefé) ao Instituto Mamirauá como um "Amigo do IFAM". 

2018
Amanda Lelis

Em junho, o Comitê de Seleção escolheu o candidato João Valsecchi do Amaral, que exerce o cargo de Diretor Técnico Cientifico do IDSM, para ser o próximo Diretor Geral do IDSM.

O Instituto Mamirauá iniciou a construção do Plano Gestão da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã, juntamente com o Demuc, em uma parceria com o Funbio e Programa ARPA.

A Pousada Uacari, gerida pelo Instituto Mamirauá e comunidades da Reserva Mamirauá, foi a única finalista brasileira do Prêmio Turismo para o Amanhã (Tourism for Tomorrow). 

Em maio, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientí­fico e Tecnológico (CNPq) anunciou o Instituto Mamirauá como vencedor do Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica 2018, em reconhecimento ao seu trabalho de divulgação nos últimos anos.

Menção honrosa na 1ª edição do Prêmio Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) Brasil pela prática "Água, esgotamento sanitário e higiene para qualidade de vida de populações ribeirinhas na Amazônia", da categoria "Ensino, Pesquisa e Extensão".

Reconhecimento do Instituto Doar, Rede Filantropia e pela consultoria Mundo Que Queremos com "Melhores ONGs 2018".

© Bernardo Oliveira
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    Sede em Tefé (AM)

    4.000 m² de área construí­da, com salas e acervos de pesquisa, laboratórios, salas de aulas, biblioteca e outros.

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    Escritório de Representação em Belém (PA)

    Rua Augusto Corrêa, n.º 1, Setor Profissional - Bairro Guamá
    66075-110 - Belém (PA) - Fone/fax: (91) 3201-8090 Ramal 7

Objetivos

I. desenvolver, incentivar, coordenar, executar e administrar a realização de projetos que objetivem a conservação e, especialmente, a preservação de ecossistemas alagáveis;

II. promover o desenvolvimento sustentável em articulação com as populações locais;

III. arregimentar e gerir fundos econômicos e financeiros legais, provenientes de doações de indivíduos e/ou entidades nacionais e estrangeiras, públicas ou privadas, para o cumprimento da missão;

IV. promover estudos e pesquisas sobre biodiversidade, conservação, manejo e o uso sustentável dos recursos naturais;

V. realizar pesquisas de natureza básica, aplicada e tecnológica, nas áreas de sua competência e afins;

VI. proporcionar e contribuir para o treinamento científico e tecnológico de recursos humanos para o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, nas áreas de sua competência e afins;

VII. apoiar e cooperar com entidades públicas e/ou privadas, que tenham por objetivo a conservação e a preservação da biodiversidade;

VIII. desenvolver programas educacionais, priorizando as questões ambientais nos ecossistemas alagáveis da Amazônia;

IX. promover eventos, cursos e treinamentos com temas relacionados a sua missão;

X. promover inovação em tecnologias sociais e sustentáveis;

XI. Disponibilizar apoio institucional às empresas intensivas em tecnologia através de acordos e convênios a serem firmados com instituições e entidades de ensino, pesquisa e desenvolvimento, notadamente no que se relacione com o acesso à informação, documentação, instalações laboratoriais e desenvolvimento de novos produtos ou processos;

XII. Experimentação, não lucrativa, de novos modelos socioprodutivos e de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito.

Financiadores

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