Programa de

Gestão Comunitária

O Programa de Gestão Comunitária tem como missão "Promover a gestão participativa de recursos naturais, apoiando ações de sustentabilidade e de conservação da biodiversidade". Busca-se atingir essa missão através do fortalecimento das organizações comunitárias, incentivando o trabalho por meio de associativismo e cooperativismo, estimulando a participação da população local nos fóruns de negociações e tomadas de decisões sobre a gestão territorial e o manejo de recursos naturais em Unidades de Conservação.

Rafael Forte

Objetivos

  • Fortalecer a gestão participativa de Unidades de Conservação;
  • Apoiar ações de conservação da biodiversidade através do manejo de recursos naturais;
  • Incentivar o trabalho através de associativismo e cooperativismo;
  • Disseminar informações a acerca da gestão dos recursos naturais e da conservação da biodiversidade, através da produção de material didático e de programas de rádio;
  • Promover e facilitar temas de educação ambiental com a população de Unidades de Conservação e do entorno.
  • Promover e facilitar temas de educação ambiental com lideranças comunitárias, Agentes Ambientais Voluntários/AAVs, Agentes de Educação Ambiental Mirins e Professores da área rural de abrangência das Unidades de Conservação/UC.

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Projetos

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    Fortalecimento das Organizações Comunitárias

    As principais ações deste projeto estão voltadas para a articulação e a mobilização da população local, incentivando sua participação nos fóruns de discussão e tomada de decisões relacionadas à gestão das Unidades de Conservação.

    Objetiva fortalecer as capacidades das lideranças locais para que possam participar ativamente dos instrumentos de gestão das reservas (Conselho Gestor, Associação e Plano de Gestão). As ações incluem a realização de cursos e oficinas direcionadas para a capacitação de lideranças e população de modo geral, e assessoria técnica para o trabalho através do associativismo.

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    Educação Ambiental

    A estratégia deste projeto segue as metas dos modelos conceituais de conservação da biodiversidade e de qualidade de vida da população local. As principais ações estão voltadas para a realização de palestras e oficinas de orientação sobre o melhor uso dos recursos naturais. Busca favorecer a compreensão dos comunitários sobre práticas sustentáveis de manejo dos recursos naturais.

Resultados

  • Fortalecimento de fóruns participativos de tomada de decisão: reuniões setoriais, assembleias gerais de moradores e reuniões do conselho gestor.
  • Lideranças comunitárias capacitadas em temas socioambientais e atuantes nos fóruns de tomada de decisão sobre a gestão das Reservas, e nas organizações detentoras de planos de manejo de recursos naturais.
  • Comunidades trabalhando através do associativismo.
  • Divulgação das ações de conservação, manejo dos recursos naturais e educação ambiental por meio do Programa de Rádio Ligado no Mamirauá.
  • Apoio à construção e formalização de acordos de uso de recursos naturais.
  • Implementação e monitoramento de um sistema participativo de base comunitária para proteção das Reservas.
  • Constituição do Conselho Gestor da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá.
  • Constituição do Conselho Gestor da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã.

Fonte:Programa de Gestão Comunitária

Publicações

  • Cartilhas

    Secas na Reserva Amanã: Soluções de comunitários para a crise climática no Médio Solimões - Orientações para gestores públicos

    Ano: 2024

    Os impactos da seca de 2023 foram imensos na Reserva Amanã, localizada na região do Médio Solimões, estado do Amazonas. A estiagem afetou o acesso à água, aos alimentos e à saúde, o escoamento das produções, a pesca, a agricultura. Entre 01 e 02 de agosto de 2024, 51 lideranças comunitárias de seis setores da Reserva Amanã se reuniram em duas Oficinas Pré-Seca e propuseram 23 soluções para diminuir os impactos da estiagem de 2024 e dos anos que virão. As oficinas foram organizadas em parceria entre CAMURA, FEMAPAM, IRD e Instituto Mamirauá. Este documento pretende auxiliar os tomadores de decisão da região para apoiar os comunitários durante a crise climática e diminuir seus impactos.

     

  • Cartilhas

    Área de Relevante Interesse Ecológico Javari-Buriti: perfil social, ambiental e biológico

    Ano: 2023

    A publicação "Área de Relevante Interesse Ecológico Javari-Buriti: perfil social, ambiental e biológico" é uma síntese dos resultados do “Projeto Javari-Buriti”, o qual teve objetivo produzir os subsídios necessários para a construção do plano de manejo desta Unidade de Conservação ARIE Javari-Buriti. O projeto foi uma parceria inédita entre a Coca-Cola Brasil, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. Esta parceria possibilitou a realização dos primeiros levantamentos da biodiversidade e dos atores sociais envolvidos direta ou indiretamente com a ARIE Javari-Buriti, além da criação de seu Conselho Gestor e a sinalização da Unidade de Conservação.


     

  • Artigos Científicos em Periódicos

    Community-based environmental protection in the Brazilian Amazon: recent history, legal landmarks and expansion across protected areas

    Ano: 2021

    FRANCO, Caetano L. B. et al. Community-based environmental protection in the Brazilian Amazon: recent history, legal landmarks and expansion across protected areas. Journal of Environmental Management, v.287, p.1-11, jun. 2021.

     

  • Infográficos

    Efeito estufa

    Ano: 2020

    Efeito Estufa 

     

  • Infográficos

    Dispersão de sementes

    Ano: 2020

    Dispersão de sementes 

     

  • Artigos Científicos em Periódicos

    As parteiras tradicionais e a medicalização do parto na região rural do Amazonas

    Ano: 2019

    OLIVEIRA, Rônisson de Souza de; PERALTA, Nelissa; SOUSA, Marí­lia de Jesus Silva e. As parteiras tradicionais e a medicalização do parto na região rural do Amazonas. Sexualidad, Salud Y Sociedad, n.33, p.79-100, dez. 2019.

     

  • Artigos Científicos em Periódicos

    Mapeamento da distribuição do uso da terra urbana em Santos (SP

    Ano: 2019

    MARTINS, Maria Isabel Figueiredo Pereira de Oliveira; MATIAS, Lindon Fonseca. Mapeamento da distribuição do uso da terra urbana em Santos (SP). Raega - o Espaço Geográfico em Análise, Curitiba, v.46, n.1, p.185-203, abr. 2019.


     

  • Cartilhas

    Técnicas e ferramentas participativas para educação ambiental

    Ano: 2019

    A Educação Ambiental tem se potencializado como estratégica para a efetividade das áreas protegidas. A estratégia é adotada pelo Instituto Mamirauá, ao longo de seus 20 anos de atuação, com moradores e usuários das reservas de desenvolvimento sustentável Amanã e Mamirauá, no Amazonas.

    Com base nessa experiência, organizamos este guia com informações sobre como trabalhar com a Educação Ambiental por meio de técnicas e ferramentas participativas.


     

  • Cartilhas

    Boas práticas para a produção de óleo de andiroba

    Ano: 2019

    O óleo das sementes de andiroba tem sido utilizado tradicionalmente como remédio e de inúmeras outras formas, apresentando eficácia reconhecida cientificamente, sendo por isso uma espécie de grande potencial de uso não madeireiro. 

    A cartilha se baseia na experiência dos extratores de óleo de andiroba das reservas de desenvolvimento sustentável Amanã e Mamirauá e se propõe a mostrar passos significativos do processo de extração tradicional do óleo de andiroba, com dicas de boas práticas: desde a identificação das andirobeiras adultas até o envasamento do óleo e sua comercialização.


     

  • Cartilhas

    Informações básicas para a gestão participativa de associações no dia a dia

    Ano: 2019

    O Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá assessora, aproximadamente, 88 associações nas reservas de desenvolvimento sustentável Amanã e Mamirauá. 

    Buscando apoiá-las, foi pensada a cartilha, que traz um histórico de criação das primeiras associações nessas unidades de conservação, uma reflexão sobre a necessidade de formalização e cadastro junto à Receita Federal e informações básicas sobre a sua gestão.


     

  • Jogos

    Amazônia

    Ano: 2019

    A Floresta Amazônica caracteriza-se como uma floresta tropical úmida. Essas, são florestas com árvores altas, de clima quente, que recebem muita chuva durante o ano eque apresentam uma rica biodiversidade. Tal floresta também é conhecida como floresta higrófila, floresta pluvial, floresta perenifólia fechada, floresta tropical pluvial e ainda floresta chuvosa. Florestas tropicais formam a comunidade vegetal mais diversa do planeta.Confira essas e outras informações no conteúdo especial sobre a Amazônia. 

     

  • Jogos

    Floresta e Mudanças Climáticas

    Ano: 2019

    Nos últimos anos os cientistas têm pesquisado os aspectos climáticos do nosso planeta e uma importante e preocupante descoberta é a elevação de sua temperatura média devido ao aumento das emissões dos gases do efeito estufa pelos homens. Confira essas e outras informações no conteúdo especial. 

     

  • Jogos

    Jogo da memória - Interações entre animais e a floresta

    Ano: 2019

    Confeccionado em madeira e PS adesivado com 24 peças, esse jogo caracteriza-se como um painel interativo, que possibilita o exercício de memorização com imagens e textos informativos. O jogo aborda o serviço de dispersão de sementes e polinização de flores, oferecidos pelos animais às plantas, em troca de alimentos. Esse jogo é de importante aplicabilidade para uma abordagem sobre conservação das espécies. Já diz o ditado: assim como a floresta é importante para os animais, os animais são importantes para a floresta. 

     

  • Jogos

    Jogo da memória – Fauna e flora das Reservas Mamirauá e Amanã

    Ano: 2019

    Formado por 40 placas de 30x30 cm, o jogo traz 20 imagens, bem como o nome popular e científico de animais e plantas encontrados nas Reservas Mamirauá e Amanã. O jogo auxilia no exercício do conhecimento sobre as espécies, fomentando o diálogo e a troca de informações sobre os mesmos. É importante para compreensão de ocorrência e estado de conservação destes, e especialmente para uma abordagem sobre conservação.

     

  • Jogos

    Jogo de erros e acertos – Atitudes responsáveis

    Ano: 2019

    Confeccionado em lona, no tamanho 2,00 x 1,50 m, esse jogo traz imagens que ilustram atitudes positivas e negativas relacionadas ao meio ambiente. Instiga o participante a interpretar e descrever as cenas, caracterizando as atitudes ilustradas como positivas ou negativas. Ele possibilita a introdução e abordagem de temas como destinação do lixo, poluição dos rios e lagos, crimes ambientais, dentre outros.

     

  • Cartilhas

    Proteção ambiental: um compromisso de todos

    Ano: 2017

    Público: agentes ambientais voluntários


    Voltada para os Agentes Ambientais Voluntários (AAVs), "Proteção ambiental: um compromisso de todos", tem o objetivo de auxiliar na formação desses protetores das Reserva Mamirauá e Amanã. Os AAVs atuam como agentes de informação. Eles colaboram e orientam os demais moradores quanto à proteção do local onde vivem e ajudam na gestão do espaço, contribuindo com a prevenção de problemas e conflitos relacionados ao uso dos recursos naturais.

     

  • Livros

    Protagonistas: relatos de conservação do oeste da Amazônia

    Ano: 2017

    Público: sociedade em geral


    O livro tem o objetivo de divulgar práticas sustentáveis de conservação de recursos naturais, desenvolvidas pelo Instituto Mamirauá, financiadas pelo Fundo Amazônia. Além de uma viagem pela Amazônia, os textos são descritos com base em um retrato, principalmente, das populações ribeirinhas da região do Médio Solimões, que se beneficiam ou executam parte das ações propostas. São 12 personagens, dentre moradores de unidades de conservação, pesquisadores e técnicos do Instituto Mamirauá.

     

  • Cartilhas

    Educação e ambiente: aprendendo com viveiros educativos

    Ano: 2016

    Público: professores e/ou educadores ambientais 


    A publicação traz informações para orientar a construção de um viveiro educativo em comunidades, podendo também ser anexados às escolas. 

    A produção é resultado da experiência do Instituto Mamirauá com metodologias participativas de Educação Ambiental.  

    O viveiro educativo é um espaço que propicia a interação entre a escola e a comunidade, permitindo que os professores, os alunos e os demais comunitários possam pensar os recursos naturais em outra perspectiva: a da preservação ecológica e cultural. 


     

  • O Macaqueiro

    Moradores e usuários da reserva Mamirauá promovem XIX Assembleia Geral

    Ano: 2012

    Março e abril de 2012

     

  • O Macaqueiro

    Seminário de gestão: reflexões sobre práticas e desafios para ações em unidades de conservação

    Ano: 2012

    Janeiro e fevereiro de 2012

     

  • O Macaqueiro

    Primeira assembleia geral da Reserva Mamirauá na área subsidiária

    Ano: 2009

    Abril a junho de 2009

     

  • O Macaqueiro

    Associação de moradores da Reserva Mamirauá é criada

    Ano: 2008

    Abril a junho de 2008

     

  • O Macaqueiro

    Capacitação de mulheres de Mamirauá e Amanã para participação no Conselho Gestor

    Ano: 2007

    Outubro a dezembro de 2007

     

  • O Macaqueiro

    Programa agente ambiental mirim

    Ano: 2006

    Outubro a dezembro de 2006

     

  • O Macaqueiro

    VII Assembleia Geral do Mamirauá

    Ano: 2000

    Abril a junho de 2000

     

  • O Macaqueiro

    I Encontro de lideranças

    Ano: 2000

    Janeiro a março de 2000

     

Repercussão