Instituto Mamirauá leva pirarucu manejado da Amazônia ao Rio Gastronomia

Publicado em: 27 de agosto de 2019

Representantes da organização ressaltaram importância do pescado para ribeirinhos e indígenas do interior da Amazônia

Maior evento de gastronomia do País, a 9º edição do Rio Gastronomia contou com a presença do Instituto Mamirauá e organizações envolvidas no manejo do pirarucu, o maior peixe de escamas de água doce do mundo e espécie cujo sabor versátil chamou atenção de chefs renomados do Rio de Janeiro. O evento iniciou no dia 15 e terminou ontem, dia 26.

O Instituto Mamirauá foi instituição pioneira que implementou um plano de manejo do pirarucu e tirou a espécie de risco da região do Médio Solimões, no estado do Amazonas. Atualmente, faz parte do projeto ‘Gosto da Amazônia’, que tem como principal objetivo contribuir para melhoria da qualidade de vida das comunidades envolvidas no manejo legal da espécie. 

A iniciativa é fruto da cooperação internacional entre o governo do Brasil e dos EUA, executada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Serviço Florestal dos EUA (USFS), com recursos da Agência para o Desenvolvimento Internacional dos EUA (USAID) e apoio da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ).


Projeto reune chefs e instituições para valorizar cadeia do pirarucu

A participação da organização se deu em conversas com consumidores dos produtos da barraca ‘Gosto da Amazônia’ e ainda com a presença na oficina dos ecochefs Tereza Corção, Frederic Monier e Jessica Andrade no auditório do Senac, onde se prestou uma homenagem aos pescadores manejadores de pirarucu de diversas localidades do Amazonas.

A coordenadora do Programa de Manejo de Pesca do Instituto Mamirauá Ana Cláudia Torres leu um trecho do manifesto intitulado ‘Pirarucu: O Gigante da Amazônia’, elaborado no âmbito do processo de discussão que subsidiará o pedido de reconhecimento da Indicação Geográfica do Pirarucu Manejado da Região de Mamirauá. 

A Federação dos Manejadores de Pirarucu da Região de Mamirauá (Femapam), organização gestora do pedido de indicação geográfica da espécie, foi representada no evento pelo presidente da federação, Pedro Canízio.

Texto: Júlia de Freitas


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