©Miguel Monteiro

A Amazônia a Olhos Vistos: Rede Bioamazonia inaugura exposição fotográfica na COP30, em Belém

Escrito por

Instituto Mamirauá

Publicado em

13/11/25

No dia da abertura oficial da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), a Rede Bioamazonia inaugura a exposição de fotos “Amazônia a olhos vistos”, com uma proposta que convida o público a refletir sobre as crescentes ameaças à região amazônica, assim como as soluções que estão sendo desenvolvidas pelas organizações que compõem a Rede Bioamazonia. 

Com curadoria de João Valsecchi do Amaral e Miguel Monteiro, ambos do Instituto Mamirauá, a exposição reúne imagens captadas por fotógrafos vinculados aos institutos de pesquisa integrantes da Rede Bioamazonia, instituição que articula centros de pesquisa pan-amazônicos do Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. As fotografias revelam a complexa teia de transformações visíveis no bioma amazônico: a beleza vibrante da floresta, as comunidades tradicionais, e também as marcas da expansão de atividades humanas, das alterações climáticas e das pressões territoriais que aceleram em múltiplas frentes.

“Mesmo sem o auxílio de satélites ou instrumentos ópticos, todos podemos observar as mudanças que a Amazônia sofre a olhos vistos”, afirmam os curadores, convidando o público a observar, refletir e se engajar.

A exposição, gratuita e aberta ao público, integra a programação da Rede Bioamazonia durante a COP30, no espaço Estação Amazônia Sempre, no Museu Goeldi, que inclui também diálogos temáticos — sobre conflitos e ameaças à biodiversidade, governança local, bioeconomia, e conhecimento pan-amazônico — e o lançamento da publicação “Caminhos para a Ciência Pan-Amazônica”. Estas iniciativas situam a Amazônia como palco e protagonista de soluções científicas, tecnológicas e sociais para a crise ambiental global.

No cerne da missão da Rede está o fortalecimento da cooperação transfronteiriça, a integração de capacidades de pesquisa e inovação em biodiversidade, e o estímulo à bioeconomia amazônica como alternativa ao modelo extrativista convencional. Em um momento histórico no qual o bioma amazônico ganha visibilidade internacional e a cidade de Belém hospeda pela primeira vez uma COP, a exposição evidencia que a floresta e suas comunidades detêm conhecimento, valores e trajetórias que precisam estar no centro da agenda climática.

A mostra permanecerá aberta ao público entre 10 e 21 de novembro de 2025, no Parque Zoobotânico do Museu Goeldi (Av. Gov. Magalhães Barata, 376 – São Brás, Belém), com entrada permitida das 9h às 16h (fechamento do parque às 17h). Uma versão digital do livreto da exposição está disponível no site da Rede Bioamazonia.

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