Técnicos apresentam cenário do Programa de Manejo Florestal Comunitário em 2017
Publicado em: 1 de dezembro de 2017
Dando continuidade ao Seminário de Avaliação da Diretoria de Manejo e Desenvolvimento, foi a vez do Programa de Manejo Florestal Comunitário (PMFC) apresentar as atividades desenvolvidas durante o ano. As ações de assessoria e incentivo do Instituto Mamirauá, unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), ao manejo florestal comunitário contam com os recursos do Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES.
Entre as atividades destacadas estão os cursos de levantamento de estoque, de técnicas de corte de árvores, acompanhamento do transporte de madeira e o curso Documento de Origem Florestal (DOF). Este último tem objetivo de orientar os manejadores no processo de emissão do documento. "A ideia era despertar o interesse no processo de emissão do documento e orientá-los em relação ao licenciamento ambiental", disse o técnico do Instituto Mamirauá, Rone Parente. Para o próximo ano, o curso deverá ser ministrado junto ao encontro de manejadores florestais.
O técnico também destacou as atividades desenvolvidas junto aos estudantes do Centro Vocacional Tecnológico (CVT). Além de orientar 4 estudantes, o PMFC ministrou quatro oficinais abordando temas como levantamento de estoque, exploração de impacto reduzido, orientações básicas de manejo florestal não-comunitário e princÃpios de manejo florestal madeireiro e não-madeireiro.
O coordenador do Programa de Manejo Florestal Comunitário, Claudio Anholetto, citou a participação em eventos da área como um dos pontos altos em 2017. O Simpósio sobre a Conservação e Manejo Participativo na Amazônia (Simcon), a Escola de Mudanças Climáticas, Feira de Tecnologias Sociais e a Semana Florestal da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) foram alguns deles. "Foram oportunidades de divulgar o trabalho desenvolvido pelo Instituto Mamirauá, conseguir visibilidade e articular parcerias".
Na oportunidade, Claudio apresentou também as atividades desenvolvidas pelo Grupo de Pesquisa em Ecologia Florestal do Instituto Mamirauá, responsável por investigações que atendem diretamente às demandas do PMFC.
Entre os desafios encontrados esse ano, a técnica Elenice Assis, falou dos problemas de mobilização, organização e gestão em alguns setores, a dificuldade em licenciar as associações e conciliar as atividades de manejo florestal com outras atividades, a exemplo do manejo de pesca.
Texto: LaÃs Maia
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