Estudantes de iniciação científica apresentam trabalhos em seminário parcial

Publicado em: 18 de abril de 2019

De saneamento básico em unidades de conservação à biometria dos peixes amazônicos. São variados os temas pesquisados pelos participantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) do Instituto Mamirauá. Nos dias 16 e 17 de abril, os jovens pesquisadores apresentaram os trabalhos em andamento no Seminário Parcial PIBIC, que aconteceu na sede do instituto, em Tefé, no Amazonas.

Bolsistas júnior e sênior, alunos de ensino médio e superior, respectivamente, apresentaram os resultados obtidos nas pesquisas, que devem ser entregues finalizadas no mês de julho. O programa tem apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Instituto Federal do Amazonas (IFAM), campus de Tefé. 

"O seminário parcial tem a finalidade de verificar o andamento dos projetos e do desenvolvimento dos bolsistas e assim ajudá-los na realização de ajustes", explica o pesquisador João Paulo Borges Pedro. Ao final de cada apresentação, pesquisadores e avaliadores realizaram críticas e sugestões para as etapas finais do desenvolvimento do trabalho. 


Estudantes do IFAM assistiram às apresentações (Foto: Júlia de Freitas)
Seminário teve 17 apresentações (Foto: Júlia de Freitas)
Pesquisadores avaliaram trabalhos (Foto: Júlia de Freitas)
Temas de pesquisas vão de biodiversidade a uso de recursos (Foto: Júlia de Freitas)

O programa

Realizado há 15 anos no Instituto Mamirauá, o programa de bolsas é um dos primeiros passos de centenas de jovens amazonenses que desejam ingressar no mundo da ciência. 

"Nós ampliamos nossos conhecimentos e criamos uma visão nova do mundo com essas pesquisas. O projeto do instituto fez eu descobrir em mim mesma esse interesse e gosto por pesquisa científica, então acredito que vou seguir nessa área após a conclusão do ensino médio", afirma Milenna Barbosa, estudante do Centro Educacional Governador Gilberto Mestrinho. Milenna está realizando uma pesquisa sobre os destinos dos resíduos sólidos na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã. A análise será utilizada na elaboração do Plano de Gestão da reserva. 

Já a bolsista sênior e estudante de biologia da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Wellen Oliveira, é responsável pela análise de flores em sítios arqueológicas da região do Médio Solimões. Para a bolsista, a experiência no programa tem sido essencial na construção de sua futura carreira. "Percebi aqui que gosto de trabalhar com pesquisa científica, então meu plano é fazer mestrado e doutorado", diz.

Desde a criação do programa, o instituto formou 390 estudantes, dos quais 42% ingressaram em programas de pós-graduação. 

Borges explica que o papel da iniciação científica é apresentar ao estudante a carreira acadêmica e a pesquisa científica. "Nem todos irão virar pesquisadores, mas muitos vão. O papel do Instituto Mamirauá é fazer esse estímulo e propiciar aos jovens a oportunidade de seguir na carreira científica".

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá é uma organização social fomentada pelo Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). 

Texto: Júlia de Freitas


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