Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM) recebeu a 19ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, entre os dias 19 e 21 de outubro, em sua sede em Tefé, no Amazonas. O evento, que trouxe como tema os 200 anos de independência do Brasil, contou com a participação de 40 instituições de ensino, entre ensino fundamental, ensino médio e ensino superior.

Cerca de 2 mil pessoas, da região urbana e da região rural de Tefé, visitaram a sede do instituto, durante a semana. A SNCT no Mamirauá, uma organização social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), apresentou resultados do trabalho dos pesquisadores com foco na região amazônica, em especial, de Tefé, proporcionando ao público várias atividades temáticas. 

Entre as atrações, uma linha do tempo contava a história arqueológica de Tefé, outra mostrava as pesquisas em biodiversidade e meio ambiente e ainda havia a linha do tempo com a história das mulheres na ciência da região. Os visitantes também puderam participar de uma trilha agroecológica e conhecer a sala de educação ambiental com foco na história de Henry Bates, um naturalista inglês que navegou pela região do Médio Solimões há cerca de 200 anos.

O coordenador geral do evento, Rafael Rabelo, afirma que foi uma satizfação ter a SNCT novamente em formato presencial. “Tivemos dois anos de pandemia onde o evento não aconteceu ou aconteceu virtualmente, muita gente entrou para trabalhar no instituto nesse meio-tempo, a participação dessas pessoas na semana foi bem especial”.

Segundo Emmi Esashika, também organizadora do evento, a semana é o momento em que a população tefeense, principalmente os estudantes, interagem com as atividades que o instituto realiza. “Ainda que todo os projetos e ações  do IDSM  sejam  publicados  na internet,  nem todo mundo sabe o que o Instituto faz.”

“O Mamiraua de portas abertas oportuniza momentos de conhecimento para os estudantes. Isso é o que torna a Semana importante: trazer conhecimentos científicos para a população”, explica Emmi.