Preço do pirarucu manejado é negociado ao custo de R$5,50/quilo
Publicado em: 29 de julho de 2011
29/07/2011 - O Programa de Manejo de Pesca do Instituto Mamirauá promoveu ontem, em Tefé (AM), a 5ª Rodada de Negócios de Pirarucu, com o objetivo de estimular comerciantes a negociarem diretamente com pescadores das Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã. O presidente da Colônia de Pescadores de Maraã, Luiz Gonzaga de Matos, avaliou positivamente os resultados do encontro: "A rodada foi excelente, pois nós passamos a vender o preço do pescado de R$4,65 para R$5,50. É um aumento de quase 19%", comemorou.
A Rodada de Negócios contou com a participação do Prefeito Municipal de Tefé, Jucimar Veloso, do Governo do Estado do Amazonas, por meio de Hamilton Casara, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, e do Secretário de Produção Rural, Eronildo Braga Bezerra, entre outros. Segundo Bezerra, o papel do encontro foi claramente definido e ficou evidente com a participação consciente dos manejadores: "Qualquer iniciativa coletiva é sempre trabalhosa, mas ela é superiormente gratificante quando você observa as pessoas - no caso, os manejadores - tomando nas suas "mãos" o rumo dos seus destinos".
O aumento do preço do pescado deve-se à Agroindústria de Maraã que o Governo do Estado do Amazonas está construindo naquele município, em parceria com uma instituição que financia projetos científicos. A fábrica do "Bacalhau da Amazônia" deve ser inaugurada dia 25 de agosto e seu principal objetivo é aumentar a renda dos produtores. A proposta também inclui a divisão dos lucros entre os pescadores que venderem pirarucu manejado à fábrica. O sistema de manejo de Maraã, gerido pela Colônia dos Pecadores Z-32, que pesca nos Lagos Preto, Tigre e Itaúba, da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá deve ter o pescado vendido ao Governo do Estado, por meio da Agroindústria.
A partir de agora, os demais pescadores avaliam as propostas recebidas e decidem para quem vender o pirarucu manejado. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já emitiu algumas autorizações para a pesca, que deve ocorrer entre setembro e novembro, porém, houve algumas reduções nas cotas. Uma reunião promovida pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas deve ocorrer na próxima terça-feira, dia 2, em Manaus, em local a ser definido. A redução das cotas, o fechamento do escritório do Ibama em Tefé e o aumento da pesca ilegal de pirarucu gerou uma moção de repúdio encaminhada ao Governador, Omar Aziz.
por Eunice Venturi
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