Mais de 2.500 pessoas participam de exposições durante a Semana de Meio Ambiente, em Tefé (AM)

Publicado em:  5 de junho de 2013

Mais de 2.500 pessoas foram atingidas com as ações de educação ambiental, promovidas pelo Instituto Mamirauá, durante a Semana de Meio Ambiente, em Tefé (AM), de 3 a 5 de junho. Segundo Cláudia Santos, educadora ambiental do Instituto Mamirauá, a exposição realizada no ginásio da Escola Estadual Deputado Armando de Souza Mendes gerou bastante "curiosidade" entre os visitantes. "A exposição permitiu aos estudantes conhecer um pouco mais sobre as atividades que o Mamirauá vem realizando, tanto de pesquisa, quanto de manejo de recursos naturais", afirmou.

Ao entrar no ginásio, os participantes visualizavam uma maquete da Reserva Mamirauá, no local onde fica a Pousada Flutuantes Uacari. "Foi uma oportunidade para eles conheceram sobre o sistema de gestão da pousada, que é compartilhado entre o Instituto Mamirauá e as comunidades do entorno do empreendimento", disse Cláudia. Em seguida, podiam carregar seus celulares no kit de energia solar domiciliar instalado nas comunidades das Reservas Mamirauá e Amanã, pelo Programa Qualidade de Vida.

"Os estudantes puderam esclarecer sobre suas dúvidas. Nossa Amazônia, nossa Tefé está precisando de esclarecimentos. E é bom que entidades como o Instituto Mamirauá e a Universidade do Estado do Amazonas possam esclarecer e mostrar aos alunos como eles podem preservar a natureza", afirmou o professor de Ciências Naturais da Escola Estadual Deputado Armando de Souza Mendes, Álvaro Batalha.

Também foram expostos os acervos biológicos dos grupos de pesquisa Ecologia e Biologia de Peixes, Ecologia de Vertebrados Terrestres, e acervo arqueológico. O Programa de Manejo de Pesca levou para os visitantes uma replica de pirarucu de 1,80m e apetrechos de pesca. O Programa de Manejo Florestal apresentou uma maquete do sistema de manejo desenvolvido na Reserva Mamirauá, além de produtos de manejo florestal não-madeireiros.

Os participantes interagiram ainda com o aplicativo de tablet "Vida na Várzea", criado em 2012, pelo Instituto Mamirauá. "Eu achei muito interessante, pois, com esse aplicativo, nós podemos aprender mais sobre a seca, a enchente e os animais. Com o aplicativo, eu aprendi sobre o peixe-boi e o que ele come. E sobre os pesquisadores que querem saber como a onça-pintada se comporta na natureza com um colar GPS instalado nesses animais", disse a estudante Andressa Santos Pereira, da Escola Estadual Deputado Armando de Souza Mendes.

 
Texto: Eunice Venturi
 

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