Projeto Saúde e Alegria conhece iniciativas do Instituto Mamirauá em comunidades ribeirinhas

Publicado em:  4 de julho de 2019

Colaboradores do Programa Floresta Ativa conheceram projetos desenvolvidos pela instituição

Pela troca e pelo diálogo, aprende-se. Um intercâmbio entre o Instituto Mamirauá, uma organização fomentada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Projeto Saúde e Alegria, organização do Pará, está proporcionando às duas instituições aprendizados valiosos na conservação da biodiversidade amazônica. 

Do dia 22 ao 30 de junho, uma equipe de do projeto esteve em visita à Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, uma das principais unidades de atuação do instituto. 

O Projeto Saúde e Alegria (PSA) atua na Amazônia com o objetivo de promover e apoiar processos participativos de desenvolvimento comunitário integrado e sustentável, que contribuam de maneira demonstrativa no aprimoramento das polí­ticas públicas, na qualidade de vida e no exercício da cidadania. 

A instituição realiza o Programa Floresta Ativa, um projeto financiado pelo Fundo Amazônia, cujos recursos são geridos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Os colaboradores da organização conheceram projetos nas áreas de manejo de agroecossistemas, manejo florestal comunitário e implementação de tecnologias sociais em comunidades ribeirinhas. 

"As duas instituições estão dentro da Amazônia, apesar de estarmos distante. Vai ser uma troca principalmente na área de cadeia de produtos, com projetos relacionados à extração de óleo, sistemas agroflorestais e tecnologias sociais como tratamento de afluentes e energia solar em diversos usos", avalia o técnico do Programa Qualidade de Vida do Instituto Mamirauá, Felipe Pires. 

O técnico PSA Henrique Martins classificou a visita como enriquecedora. "Fomos à Reserva Mamiruá, Visitamos as bases flutuantes, a pousada, o sistema florestal, o grupo de mulheres do teçume e apresentamos o PSA a eles, contamos sobre o território que a gente atua também. Foi bastante interessante essa troca de experiência."

Em setembro, um grupo de técnicos e pesquisadores do Instituto Mamirauá deverão visitar o PSA e as comunidades onde são desenvolvidos projetos que visam a conservação da Amazônia.

Sobre o Programa Floresta Ativa

Realizado pelo PSA, o Programa Floresta Ativa busca  promover na região do Tapajós o manejo sustentável da floresta,  fortalecendo cadeias produtivas e empreendimentos agroecológicos voltados para conservação ambiental, reposição e restauração florestal, que reduzam o desmatamento e as emissões de CO2, validando junto às esferas públicas tecnologias socioambientais passiveis de replicação, como referências para orientar polí­ticas e estratégias para Amazônia proporcionando aos agroextrativistas inclusão social, qualidade de vida e renda.

O projeto está sendo desenvolvido em comunidades rurais dos municípios de Santarém, Belterra, Aveiro e Juruti no Oeste do Estado do Pará, contemplando ações em Unidades de Conservação e Assentamentos Agroestrativistas, especialmente a Floresta Nacional (Flona) do Tapajós, a Reserva Extrativista (Resex) Tapajós-Arapiuns e o Assentamento Agroextrativistas (PAE) Lago Grande.

Texto: Júlia de Freitas


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