Escolas da Reserva Amanã terão cartilha sobre ariranhas

Publicado em: 18 de julho de 2011

18/07/2011 - Alvos da caça para a exploração de pele no passado, as ariranhas (Pteronura brasiliensis) passam por um processo de recuperação nos lagos e igarapés da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã. Para que as futuras gerações possam conhecer melhor a espécie, o Instituto Mamirauá distribuiu uma cartilha para as crianças que estudam em escolas à beira do lago Amanã.

A cartilha "Zé, a Ariranha" foi desenvolvida pelo Programa de Conservação Andes-Amazônia Peru, da Sociedade Zoológica de Frankfurt, e adaptara e traduzida para o português pelo Instituto Mamirauá. Repleta de imagens para colorir e de informações sobre os hábitos da espécie em linguagem acessível ao público infantil, a cartilha aborda o cotidiano de Zé, um filhote de ariranha que vive com sua família em um igarapé da região amazônica.

No último dia 9, durante a festividade anual da comunidade Bom Jesus do Baré, na Reserva Amanã, a pedagoga Nathalia Flores e a bióloga Vânia Fonseca, que integram o projeto Conservação de Vertebrados Aquáticos Amazônicos (Aquavert) desenvolveram uma atividade lúdica com as crianças da comunidade Bom Jesus e distribuíram exemplares da cartilha para professores de escolas próximas à comunidade.

Também conhecida como lontra gigante, a ariranha é a maior dentre as 13 espécies de lontras do mundo, e suas principais áreas de ocorrência são o Pantanal e a Amazônia. A espécie consta na Lista Oficial de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção.

A ariranha é uma das espécies-alvo do projeto Aquavert, desenvolvido pelo Instituto Mamirauá com o patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental. O projeto visa consolidar estratégias e propor novas ações essenciais à conservação das espécies de mamíferos aquáticos, jacarés e quelônios que habitam as Reservas Mamirauá e Amanã.
por Augusto Rodrigues

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