Três diferenças entre crocodilos e jacarés
Publicado em: 10 de junho de 2019
Conheça as diferenças entre crocodilos e jacarés que, junto dos gaviais, formam os chamados ‘crocodilianos’
Se você nunca saiu do Brasil, nunca viu um crocodilo na natureza. No paÃs, só existem espécies de jacarés. Mas você sabe as diferenças entre os dois crocodilianos comumente confundidos?
O termo ‘crocodilianos’ se refere a todos os membros da FamÃlia Crocodylidae, os crocodilos, da FamÃlia Alligatoridae, nas quais se incluem os jacarés, aligatores e caimães e da FamÃlia Gavialidae, formada pelos gaviais.
Os crocodilianos têm uma série de caracterÃsticas em comum, como a alta velocidade, capacidade de submersão e um complexo sistema de comunicação, dos quais trataremos em uma próxima postagem. Possuem, porém, diferenças que tornam possÃvel distingui-los ‘a olho nu’. Reunimos aqui as três principais:
1. Focinhos
Os principais critérios usados para distinguir os membros das três famÃlias crocodilianas são a forma e estrutura da cabeça. Os jacarés têm focinhos largos e arredondados e os crocodilos, estreitos e compridos. A forma da cabeça está associada aos hábitos alimentares das espécies.
2. Dente que aparece
Uma das caracterÃsticas comuns aos crocodilianos é o 4º dente protuberante no maxilar inferior. Nos jacarés, aligátores e caimães esse dente se encaixa em uma cavidade na mandÃbula superior quando fechada, de modo que a sua ponta fica escondida. Já no caso dos crocodilos, a ponta é claramente visÃvel. Ou seja, o dente aparece nos crocodilos mesmo de ‘boca’ fechada.
3. Defesa
Os jacarés são considerados mais dóceis do que os crocodilos. É importante ressaltar que não ‘atacam’ humanos, mas exibem mecanismos de defesa quando se sentem ameaçados: irão defender vigorosamente o seu ninho para deter predadores ou intrusos. As ocorrências de acidentes com humanos acontecem como ação de defesa de território em locais como igarapés, rios e lagos, onde as espécies vivem.
Programa de Pesquisa em Conservação e Manejo de Jacarés do Instituto Mamirauá
As informações acima foram reunidas pelos pesquisadores do Programa de Pesquisa em Conservação e Manejo de Jacarés do Instituto Mamirauá, que tem como objetivo gerar informações biológicas e ecológicas de quatro espécies de jacarés amazônicos: jacaré-açú (Melanosuchus niger), jacaretinga (Caiman crocodilus), jacaré-paguá (Paleosuchus palpebrosus) e jacaré-coroa (Paleosuchus trigonatus).
O programa implementa ações de pesquisa sobre dinâmica populacional, distribuição e uso de hábitat, biologia e ecologia reprodutiva, genética de populações, saúde e uso de recursos. Também desenvolve estratégias orientadas ao monitoramento participativo comunitário de jacarés e a estruturação da cadeia produtiva.
Para conhecer mais sobre as ações da equipe, clique aqui.
Texto: Júlia de Freitas
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