Atividades interativas marcam a Semana de Ciência e Tecnologia no Instituto Mamirauá

Publicado em: 22 de outubro de 2015

O que você sabe sobre a luz, ciência e vida? Com essa pergunta instigante, os visitantes que passam pelo Instituto Mamirauá iniciam as atividades da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de Tefé (Am). Uma sala diferenciada, com luz baixa e música de suspense, envolve os participantes, convidando-os a conhecer um pouco mais sobre o tema da Semana. No terceiro dia de evento, 22 de outubro, o Instituto Mamirauá recebeu 1.665 visitantes.

"Na sala, os visitantes encontram 25 perguntas e curiosidades sobre a luz. Como: de onde vem o brilho das estrelas, qual a principal fonte de luz natural da terra, o que é a fotossí­ntese, qual a sua importância, qual a importância da luz para medicina, entre várias outras", disse Claudioney Guimarães, educador ambiental do Instituto Mamirauá, unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Cada visitante recebe uma lanterna e percorre o ambiente buscando os conhecimentos escondidos em figuras de papel que imitam lâmpadas. "Nós, da educação ambiental, tentamos buscar estratégias para tornar esse processo de aprendizagem mais interessante, mais lúdico, não só para crianças, mas adultos também", reforçou Claudioney.

Depois de passar pela sala temática, os visitantes podem aprender sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável no outro espaço preparado pela equipe de Educação Ambiental, com os grandes jogos didáticos. Um deles é a trilha ecológica. No formato de tabuleiro, ela aborda aspectos relacionados ao cuidado com o meio ambiente e sobre a água e o uso sustentável das florestas. Outros jogos disponíveis são um quebra-cabeça e um jogo da memória.

Durante a Semana de Ciência e Tecnologia, também estão expostas as coleções dos Grupos de Pesquisa em Ecologia de Vertebrados Terrestres, Ecologia e Conservação de Felinos na Amazônia, Programas de Pesquisa em Conservação e Manejo de Quelônios e Jacarés, Organização Social e Ecologia e Biologia de Peixes. 

A professora do quinto ano da Escola Estadual Izidora Gonçalves, Francisca Ferreira de Lima, trouxe os alunos para as atividades no Instituto. "Estamos achando ótima a participação, a escola ser contemplada com todo esse conhecimento que está sendo exposto. As crianças estão bastante empolgadas. Em sala de aula, a gente sempre compartilha, conversa, aproveita o material que é disponibilizado no evento, os kits, as cartilhas, os vídeos", contou a professora.

Muito bem articulado, Tayan Leal, de 11 anos, falou com propriedade sobre as coisas que aprendeu durante a visitação ao Instituto Mamirauá. "Está legal. Eles estão explicando muito bem. Eu aprendi muito lá na biblioteca, vi muitas coisas sobre o planeta, o espaço. Aqui eu aprendi sobre energia solar, não sei porque o governo também não usa isso, eles queimam combustível.  Não conhecia muito de energia solar, gostei. Antes eu sabia 20%, agora eu posso falar que sei mais do que 70%", comentou o aluno, que está no quinto ano do ensino fundamental na escola Izidora Gonçalves.

"Além de ser uma oportunidade para que as pessoas conheçam um pouco mais do trabalho do instituto, é uma oportunidade da gente trabalhar a popularização da ciência. A pesquisa não é só para a academia, ela tem uma finalidade, uma aplicação para a sociedade, é importante fazer com que as pessoas se aproximem da ciência", reforçou o educador ambiental.

A SNCT em Tefé conta com apoio do Governo do Estado do Amazonas, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas e Programa Ciência na Escola, da Prefeitura Municipal de Tefé, por meio da Secretaria Municipal de Turismo, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nivel Superior (Capes) e da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social, do MCTI.  Veja a programação completa.

E as ações de educação ambiental fazem parte do projeto "Participação e Sustentabilidade: o Uso Adequado da Biodiversidade e a Redução das Emissões de Carbono nas Florestas da Amazônia Central" –BioREC –, desenvolvido pelo Instituto Mamirauá com financiamento do Fundo Amazônia.

Texto: Amanda Lelis

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